terça-feira, 22 de setembro de 2015

Verdade absoluta

Nada do que digo é verdade absoluta.
Aliás, nada do que digo é verdade.
Mas também não é mentira.
É fato de que são fatos. Fatos que se passam na minha mente.
E muito do que já pensei, não penso mais.
E fica o registro: assim eu vejo o que penso, o que não penso mais e o que eu posso voltar a pensar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Palavras


As palavras são uma bela invenção.
Mesmo não conseguindo traduzir toda a amplitude dos sentimentos que temos e de tudo que somos, as palavras tentam falar de nós e nos aproximam uns aos outros... assim como a música, a arte, o abraço.

Por que censura?

Eu censurava o que "eu própria" escrevia e que apenas eu mesma lia.
E por que "censurar-me a mim mesma?"
E por que, também, censurar-me aos outros?

De mim

O melhor de mim talvez nunca vejam.
O pior de mim, talvez também não.

Por onde passei, deixei rastros.
Os que passaram por mim, deixaram rastros em mim.
E hoje sou um pouco de mim e um pouco de cada um, de todos.
Um pouco de mim e um pouco do mundo.

Um pouco de nada e um pouco de tudo.

Faz parte de mim todos os encontros e desencontros, os olhares e sorrisos trocados...
Faz parte tudo que ouvi, que vi, dancei, toquei, cantei... (*tudo que comi - hahahahahah)


Faz parte do que sou tudo e todos.
E eu faço parte do mundo. E o mundo, de mim.